Distante
O que eu vi diante de você, Foi a imagem que esperava ver Desesperado sem saber porque Deixando a vida, deixando de viver.
A solidão amiga e companheira Estranha face fria e sossegada Angústia pelo silêncio à noite inteira Na bela noite negra e gelada.
Pairou diante de mim por tempo Com cegos olhos me via diferente Como a lenta morte, soprava o vento Sinto te deixar, embora, sem lamento.
Nosso tempo já foi diferente A mudanças por que passa agora Mas a dor entre nós era intermitente Dou-lhe adeus e deixando-a ir embora.
Deixando um peso na alma sem saber Quando a vi na margem do rio, Águas turvas mas também calmas No momento que não esperava reviver.
Agora você está aí sem nada a fazer Deixo contigo minhas tristes lembranças Pela eternidade, irei me arrepender Ver-te ao meu lado ainda é minha esperança. ass: Karla Maggot |
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
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