quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Distante

O que eu vi diante de você,

Foi a imagem que esperava ver

Desesperado sem saber porque

Deixando a vida, deixando de viver.

A solidão amiga e companheira

Estranha face fria e sossegada

Angústia pelo silêncio à noite inteira

Na bela noite negra e gelada.

Pairou diante de mim por tempo

Com cegos olhos me via diferente

Como a lenta morte, soprava o vento

Sinto te deixar, embora, sem lamento.

Nosso tempo já foi diferente

A mudanças por que passa agora

Mas a dor entre nós era intermitente

Dou-lhe adeus e deixando-a ir embora.

Deixando um peso na alma sem saber

Quando a vi na margem do rio,

Águas turvas mas também calmas

No momento que não esperava reviver.

Agora você está aí sem nada a fazer

Deixo contigo minhas tristes lembranças

Pela eternidade, irei me arrepender

Ver-te ao meu lado ainda é minha esperança.


ass: Karla Maggot

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