sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Eskander

Eu respiro o perfume do lírio do campo

Que já não sustenta mais de angústia

Sangram as lágrimas que caem...

suspiram à saudade que varre as lembranças...

Quero cair...

quero me jogar ao longe onde nada mais me acolherá

Quero derramar sozinha minhas lágrimas

Como o lírio, quero me isolar...

mesmo que eu sangre até a sublime morte...

Quero deitar sob a terra

e observar a beleza de estar vulnerável e sozinha

Ser absorvida para seu interior

Ser parte da sua essência

É tudo que quero e penso em sentir

Em meus mais profundos momentos de desespero

de quando minha alma exala a essência da morte

Ao mesmo implicita o desejo de estar

permeando a beleza vivida aos antepassados

Um desejo que arde...

que anseia a interromper esse sentimento

Mas que não tem forças para lutar a isso...

A esperança que resta não basta...

Liga-se a mim por apenas um trêmulo fio

Que a qualquer momento,

assim como minha vida,

poderá se romper.


ass: Karla Maggot

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